Um Palmeiras como há tempos não se via
Em 30 minutos de jogo no Palestra Itália (18.365 pagantes), em vias de vir abaixo, o Palmeiras chutou duas vezes ao gol.
Na primeira, aos 15, Ewerton se aproveitou que Rodrigo escorregou na sua frente, pegou a bola e fez o gol, ainda com uma certa colaboração do goleiro Victor.
Na segunda, exatamente aos 29, Victor fez uma senhora defesa e o mesmo Ewerton, impedido, ampliou.
O Grêmio que jogava melhor, e ainda vira o lateral palmeirense Vitor meter a mão na bola dentro da área sem que o árbitro marcasse o pênalti, perdia de 2 a 0.
Menos mal, para o tricolor, que Jonas descontou logo depois do segundo gol alviverde.
E foi para o intervalo ainda vivo, embora sem Douglas, expulso de campo com Marcos Assunção.
Logo no começo do segundo tempo, aos 3, no entanto, Hugo tratou de fazer justiça ao jogo e empatou.
O jogo era bom e o Palmeiras parecia outro se comparado com aquele de Antônio Carlos Zago.
E tanto isso é verdade que o time foi à luta e não se abateu com a reação gremista.
E, aos 16, com Maurício Ramos, de cabeça, voltou a comandar o placar: 3 a 2.
Aos 25, mais gol.
Desta vez o garoto Vinicius, de apenas 16 anos, insistiu num lance pela direita e deu para Cleiton Xavier concluir com sutileza: 4 a 2.
Aos 30, Rodrigo fez uma falta violenta em Armero dentro da área, num pênalti clamoroso e digno de ser punido com cartão vermelho.
Mas o árbitro simplesmente não marcou nada, talvez para compensar o do primeiro tempo não dado aos gaúchos.
Se Parraga é um novo Jorginho é muito cedo para dizer.
Mas já que Adilson Batista disse não e Felipão é sonho de longo prazo, no mínimo pode-se afirmar que a queda de Zago fez bem.
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