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Blog do Juca Kfouri

Palmas para o Timão! Palmadas nos meninos

juca kfouri

30/05/2010 17h59

O Corinthians começou o primeiro tempo avassalador no Pacaembu, com 27.681 pagantes, mais de 30 mil presentes.

Com 1 minuto, Bruno César chutou de fora da área, o goleiro Felipe deu um rebote que não precisava dar e Jorge Henrique fe z 1 a o, para os corintianos comemorarem dançando.

O Corinthians continuou melhor até Jorge Henrique, em cruzamento de Roberto Carlos, aos 14, cabecear no travessão santista.

Daí em diante, só deu Santos.

A ponto de o Corinthians ter dificuldade até para ultrapassar o meio de campo.

Chegar à área santista, então, nem pensar.

E o Santos cansou de chegar à area corintiana.

Numa delas, Marquinhos empatou, mas o bandeirinha deu impedimento mais que duvidoso.

Depois, Chicão salvou, de cabeça, o que seria um gol de Neymar com o goleiro corintiano Felipe já batido.

O Santos que começou apanhando, terminou os 45 minutos iniciais batendo.

Batendo sem a menor cerimônia, a ponto de se poder imaginar uma virada no segundo tempo, que começou sem alterações.

E, apesar de o Corinthians ter voltado menos amedrontado,  não demorou muito para o empate sair, com André, depois de receber lindo passe de Marquinhos, aos 7.

A virada parecia inevitável, até porque Jorge Henrique se machucara para entrada de Iarley.

Era justo, justíssimo.

Mas Bruno César parece um caso sério com a camisa corintiana.

Nem bem passado um minuto, eis que ele pegou uma bola mal desviada por Edu Dracena e marcou belo gol: 2 a 1.

Dracena reclamou de empurrão de Elias, que pareceu acidental.

Aos 18, apagado, Neymar saiu para entrar Madson, e não gostou.

O Corinthians não só tomava conta do jogo como ensaiava um pequeno show.

Aos 21, a coroação da superioridade, com um surpreendente gol de habilidade de Ralf: 3 a1.

Aos 28, intensamente aplaudido, Bruno César deu lugar a Paulinho.

O Santos foi à luta, até fez Felipe trabalhar, mas Madson, aos 36, perdeu a chance mais certa de ainda tentar uma reação, na cara de Felipe.

Zezinho entrou no lugar de Edu Dracena, na base do tudo ou nada, embora a atuação apagada de Ganso, anulado por Ralf, não animasse os praianos.

Ainda mais que para culminar um olé cantado nas arquibancadas, Roberto Carlos pôs a bola na cabeça de Paulinho que marcou 4 a 1, aos 41.

Só dava Corinthians, que comemorava pescando no gramado.

Dentinho saiu, entrou Paulo André.

O líder dava uma sova nos meninos santistas, que ainda diminuiram com gol de Marcel, que entrara no lugar de Pará: 4 a 2.

Os meninos do Santos não estão mais invictos.

E o segundo tempo mostrou a melhor atuação do Corinthians no ano, melhor até que o primeiro tempo contra o Flamengo no mesmo Pacaembu.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/