Palmas para o Timão! Palmadas nos meninos
O Corinthians começou o primeiro tempo avassalador no Pacaembu, com 27.681 pagantes, mais de 30 mil presentes.
Com 1 minuto, Bruno César chutou de fora da área, o goleiro Felipe deu um rebote que não precisava dar e Jorge Henrique fe z 1 a o, para os corintianos comemorarem dançando.
O Corinthians continuou melhor até Jorge Henrique, em cruzamento de Roberto Carlos, aos 14, cabecear no travessão santista.
Daí em diante, só deu Santos.
A ponto de o Corinthians ter dificuldade até para ultrapassar o meio de campo.
Chegar à área santista, então, nem pensar.
E o Santos cansou de chegar à area corintiana.
Numa delas, Marquinhos empatou, mas o bandeirinha deu impedimento mais que duvidoso.
Depois, Chicão salvou, de cabeça, o que seria um gol de Neymar com o goleiro corintiano Felipe já batido.
O Santos que começou apanhando, terminou os 45 minutos iniciais batendo.
Batendo sem a menor cerimônia, a ponto de se poder imaginar uma virada no segundo tempo, que começou sem alterações.
E, apesar de o Corinthians ter voltado menos amedrontado, não demorou muito para o empate sair, com André, depois de receber lindo passe de Marquinhos, aos 7.
A virada parecia inevitável, até porque Jorge Henrique se machucara para entrada de Iarley.
Era justo, justíssimo.
Mas Bruno César parece um caso sério com a camisa corintiana.
Nem bem passado um minuto, eis que ele pegou uma bola mal desviada por Edu Dracena e marcou belo gol: 2 a 1.
Dracena reclamou de empurrão de Elias, que pareceu acidental.
Aos 18, apagado, Neymar saiu para entrar Madson, e não gostou.
O Corinthians não só tomava conta do jogo como ensaiava um pequeno show.
Aos 21, a coroação da superioridade, com um surpreendente gol de habilidade de Ralf: 3 a1.
Aos 28, intensamente aplaudido, Bruno César deu lugar a Paulinho.
O Santos foi à luta, até fez Felipe trabalhar, mas Madson, aos 36, perdeu a chance mais certa de ainda tentar uma reação, na cara de Felipe.
Zezinho entrou no lugar de Edu Dracena, na base do tudo ou nada, embora a atuação apagada de Ganso, anulado por Ralf, não animasse os praianos.
Ainda mais que para culminar um olé cantado nas arquibancadas, Roberto Carlos pôs a bola na cabeça de Paulinho que marcou 4 a 1, aos 41.
Só dava Corinthians, que comemorava pescando no gramado.
Dentinho saiu, entrou Paulo André.
O líder dava uma sova nos meninos santistas, que ainda diminuiram com gol de Marcel, que entrara no lugar de Pará: 4 a 2.
Os meninos do Santos não estão mais invictos.
E o segundo tempo mostrou a melhor atuação do Corinthians no ano, melhor até que o primeiro tempo contra o Flamengo no mesmo Pacaembu.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/










