Esperança verde
É grande a expectativa dos palmeirenses para o possível anúncio, daqui a pouco, por parte do esmeraldino governador de São Paulo, José Serra, de que a Fifa reconheceu o título da Copa Rio, de 1951, como equivalente ao Mundial de clubes.
Ricardo Teixeira, com quem Serra deve se encontrar ao meio-dia, traria a grande novidade.
Novidade sem o menor sentido, diga-se e que, se confirmada como tudo faz crer, apenas servirá para diminuir a credibilidade da conquista pelo mundo afora.
E que dará ao Fluminense e ao Corinthians, que ganharam torneios do mesmo porte nos anos seguintes, o mesmo direito de reivindicar a equiparação.
O Palmeiras, que foi prejudicado pela Fifa no Mundial de 2000, preterido pelo Vasco embora fosse o campeão da Libertadores de 1999 (o Vasco havia sido em 1998), fruto de um acordo espúrio entre Ricardo Teixeira e Mustafá Contursi, com a promessa de que em 2001 o clube teria vaga garantida (e não houve o Mundial, que só voltou em 2005), não precisa disso.
Fica até ridículo imaginar: terá festa hoje à tarde na avenida Paulista?
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